A Gestão por Expectativas permite a empresa ajustar o orçamento de acordo com seus objetivos.

O tema não é muito conhecido na área orçamentária e até aqui tomei contato com o tema apenas uma vez. Em procura pela internet li sobre o tema e sua aplicação em gerencia de projetos, mas o foco que quero dar ao tema é outro.

                Quero focar na gestão orçamentária empresarial e suas expectativas geradas a partir da execução do orçamento.  Em uma época como essa em que os custos das empresas sobem a cada dia e as vendas tem uma tendência de queda é preciso analisar constantemente o orçamento da empresa.

                Essa análise deve ser feita continuamente utilizando para isso o método do Orçamento Revisado ou Forecast, como também é conhecido. O Orçamento Revisado tem como missão alinhar o cenário planejado ao cenário executado. Sendo assim a cada período realizado, as informações planejadas para este período são sobrepostas pelos valores realizados, impactando assim o total planejado para o ano.

                Esse tipo de análise permite que se criem expectativas sobre o fechamento anual da execução orçamentária. Com as expectativas geradas, a área responsável pelo orçamento dentro da empresa pode analisar se o orçamento planejado para o período vai ser cumprido ou não.

                Caso o orçamento de determinada área gere uma expectativa que não vão ser cumpridas ações corretivas devem ser tomadas pela área impactada. Diante de uma situação como essa a área de orçamento pode remanejar o orçamento de uma área para outra ou até mesmo propor a diminuição de atividades da área que está com expectativa de “estouro” orçamentário.

                A maior missão de uma equipe que queira implementar a Gestão por Expectativas como modelo de gestão é analisar o Forecast gerado pelas atividades da empresa e diante do resultado ser capaz de ter agilidade e flexibilidade para propor mudanças rápidas de rumo que sejam capazes de ajustar o orçamento ao cenário planejado ou sair em busca de justificativas que levem a alta direção da empresa a aportar mais  recursos orçamentários caso estes sejam necessários para aproveitar por exemplo uma oportunidade de mercado ou manter os índices de  qualidade.

                Pedro Paulo Galindo Morales é Graduado em Gestão, Especialista em Controladoria e Técnico em Contabilidade. Atua também como Coordenador de conteúdo do Blog Falando de Gestão   www.pedropaulomorales.com, pedropaulomorales@yahoo.com.br

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