Esse vírus tem um nome e é conhecido por dispositivos moveis onde o mais conhecido (conforme o Wikipédia) são os smartphones e tablets.
Outro dia assisti ao filme Guerra Mundial Z onde um vírus mortal passou a transformar quem fosse contaminado por ele em zumbi. Estes se tornavam criaturas agressivas e destrutivas. Eram atraídas por som alto, qualquer ranger de porta, vidro quebrado ou espirro atraiam os monstros.
Depois que assisti ao filme fiquei pensando no assunto e percebi que esse mundo pode estar próximo. Não que um vírus vá transformar todos em zumbis como no filme mas estamos próximo ao mundo desse tipo devido aos dispositivos móveis.
O mais conhecido desse “vírus” (conforme o Wikipédia) são os smartphones e tablets que permitem que desenvolvedores criem milhares de programas adicionais, com diversas utilidades, geralmente, um smartphone possui características mínimas de hardware e software, sendo as principais a capacidade de conexão com redes de dados para acesso à internet.
Basta olhar para as pessoas que caminham de cabeça baixa todo tempo olhando alguma coisa em uma rede social ou esperando o barulhinho do WhatsApp Messenger é um aplicativo de mensagens multiplataforma que permite trocar mensagens pelo celular sem pagar por SMS e que tem se tornado cada vez mais presente no dia a dia de muitas pessoas inclusive para informar como vai situações do transito ou enviar um vídeo para o telejornal local.
Esses aplicativos são bons mas estão transformando as pessoas em zumbis. Já não há mais conversas nos elevadores, nos corredores, em casa onde cada pessoa tem um smartphones ou tablets conectado a uma rede wi-fi domestica que é capaz de conectar vários dispositivos. Hoje não há mais conversas longas ou mesmo o velho costume de ver televisão juntos.
Hoje estamos nos transformando em zumbis da tecnologia, escravos de aplicativos que acessam as redes sociais e ditam modas ou formam opiniões da mesma forma que há 30 anos éramos escravos de governos controladores que apenas queriam controlar as massas para tirarem proveito para si ou para um grupo.
O grande problema desse novo mundo é que estamos cada vez mais inertes, cada vez mais falamos menos “olho no olho” com alguém e assim deixamos de sentir o calor humano das pessoas. A consequência disso é que cada vez mais nos sentimos como um zumbi que vive a perambular com aplicativos na mão e a agir de forma estranha, estamos chegando a um ponto que poderemos nos tornar um ser privado de vontade própria, mesmo com toda a tecnologia. O que nos torna livre é a capacidade de pensar e não de teclar, estamos nos tornando cada vez mais conectados na rede e menos conectados com vida. Vamos refletir sobre isso!
Pedro Paulo Galindo Morales é Graduado em Gestão, Pós- Graduado em Controladoria e Técnico em Contabilidade. www.pedropaulomorales.com, pedropaulomorales@yahoo.com.br