Por Pedro Paulo Morales
Um professor universitário foi impedido de participar da avaliação de candidatos à docência na Universidade Estadual do Ceará (Uece) no mês passado por estar trajando bermuda, ele declarou ao portal G1 que não costumava ir com essas vestimentas para a universidade, mas, era domingo, a qualificação iria até 13h e em uma sala sem ar condicionado e decidiu colocar uma roupa mais apropriada para enfrentar um clima quente. “Minha bermuda, inclusive, cobria o joelho”, afirmou Alexandre Araújo Costa.
O que podemos aprender com o episodio?
É certo que o hábito não faz o monge como diz aquele dito popular e nem tampouco o Universidade tinha motivos para barrar o professor, mas devemos parar um pouco para pensar. Em certos locais devemos manter uma aparência que esteja de acordo com a ocasião como por exemplo um casamento onde sempre queremos ir ao evento mais arrumado possível ou por respeito aos noivos ou respeito a si mesmo já que você tem vontade de fazer ‘bonito” perante a família ou amigos.
Em uma entrevista de emprego você não precisa ir bem arrumado? Com uma boa aparência? Sim. Hoje, os jovens são muito despojados. Na faculdade, não há nada de mal nisso como o professor mesmo falou era domingo. Agora, para a entrevista de emprego, não custa nada melhorar o visual.
Não estou dizendo com isso que todo candidato a estágio ou jovem recém-formado deva vestir terno e gravata ou, no caso das meninas, tailer.
O jovem deve entender que a aparência não mostra quem a pessoa realmente é. Como no caso do professor, uma bermuda não diz quem ele é ou quais as suas habilidades e competências, mas uma roupa diz muito sobre o que uma pessoa faz e não o que ela sabe.
Esse caso da bermuda foi um mal entendido entre a Universidade e o professor, afinal era domingo e o dia quente, mas para não correr o risco de ser barrado, vale a pena apostar na calça jeans e camiseta porque como dizia o famoso jingle da marca US TOP “Liberdade é uma calça velha, azul e desbotada”.
Vamos refletir sobre isso!
Pedro Paulo Morales 