O artigo é baseado no programa Motivação e Sucesso do Professor Marins exibido pela Rede Vida de Televisão e fala sobre da dificuldade que temos em reconhecer nossas fraquezas.
Leitores. Foi realizado pelo jornal americano Financial Times uma pesquisa com executivos americanos a seguinte pergunta “Quais são suas três piores características?” Muitos executivos responderam ao questionário com frases como: não gostam de coisa errada, não tem paciência com pessoas de raciocínio lento ou não admitem baixa qualidade, virtudes necessárias aos executivos porem o que Lucy Kellaway percebeu ao tabular os resultados foi que qualquer fraqueza é admissível, desde que seja uma qualidade. Nessa pesquisa apenas três lideres citaram defeitos verdadeiros como “tenho o péssimo hábito de chegar atrasado”; outro “não ouço com atenção” e só um deles, segundo Lucy, falou exatamente a verdade: “meu defeito é o excesso de ego”.
Lucy elaborou uma lista a qual chamou dos sete pecados mortais mais comuns desses executivos são eles:
- São fanáticos por controle;
- São vazios;
- Agem de forma hesitante e confusa;
- Não ouvem;
- São intimidadores;
- Têm medo de conflitos;
- Só conseguem conversar sobre negócios.
Poucos executivos conseguiram fazer uma autocritica, reconhecer seus defeitos e apesar de existirem técnicas como “coaching” e avaliação de 360º elas não estão resolvendo o problema, porque além dos lideres não reconhecerem seus pontos fracos, poucos liderados falam a verdade para aquelas que detêm o poder.
As pessoas tem o costume de não ver seus próprios defeitos, temos medo de saber como os outros nos vem. Precisamos fazer esse exercício porque se não enxergamos nossos defeitos corremos o risco de andar para traz. Sendo assim devemos sempre valorizar a opinião alheia e ter a sensibilidade para enfrentarmos nossas fraquezas de frente porque quando reconhecemos nossas fraquezas nos tornamos mais humanos, conseguimos entender melhor as pessoas. E você tem se olhado em algum espelho falso? Vamos refletir sobre isso!