desertoTodos os profissionais passam por desertos profissionais onde se tem a impressão que nada de bom acontece e que tudo que se sabe não é mais útil.

Muitos de vocês ao lerem esse texto estão pensando que vou escrever sobre o desemprego, mas não. Vou escrever sobre aquele período em que as estratégias das empresas mudam e as atividades de um profissional passam para um segundo plano, ou seja, ele não tem mais a mesma visibilidade de antes.

Muitas vezes isso acontece devido a estratégias usadas em um momento ou quando as empresas tem que dar uma resposta rápida ao mercado, aos acionistas ou a sociedade.

Quando acontece uma situação dessa o profissional imediatamente fica preocupado, pensa que ele não é mais útil para a empresa ou até mesmo não o querem mais por perto, começa a procurar os motivos pelo qual não é mais chamado para reuniões ou grupo de trabalho.

Os profissionais devem compreender que mesmo em uma época que se fala em profissionais multitarefas em proatividade no trabalho, onde sempre é cobrada pelas empresas a capacidade de solucionar e os problemas antecipadamente, todos os profissionais passam por “desertos profissionais” onde a caminhada é difícil onde a impressão que se tem é que existe uma armadilha a cada passo e que tudo que se sabe não é mais útil.

O grande problema desses “desertos profissionais” é que o profissional pode tomar dois tios tipos de atitude: ou ele fica desmotivado e entra muitas vezes em depressão e desenvolve um estado de indignação e revolta ou ele pode achar que acabou o seu tempo na empresa e pode procurar uma nova oportunidade.

Para que as empresa não corram o risco de perder bons profissionais é preciso que ajudem esses profissionais a atravessarem esse “deserto” onde uma palavra amiga de seu chefe faz toda a diferença, pode ser uma conversa ou talvez o momento de tirar aquele projeto que há muito tempo esta na gaveta por falta de tempo.

Porem essa preocupação não deve ser apenas da empresa deve ser também do profissional, que deve procurar colaborar com o que for possível, aproveitar o tempo de “travessia” para melhorar processos, inovar e até mesmo dar mais atenção àquelas tarefas diárias que eram feitas com muita rapidez.

Por fim sempre é bom lembrar que um profissional preparado e em bom estado pode ser como aquele artilheiro que mesmo não participando ativamente do jogo pode no ultimo momento virar o jogo. Vamos refletir sobre isso!

Pedro Paulo Galindo Morales é Graduado em Gestão, Pós- Graduado em Controladoria e Técnico em Contabilidade. www.pedropaulomorales.com, pedropaulomorales@yahoo.com.br

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