Recentemente, um incidente gerou muita discussão nas redes sociais. Um chefe fez uma postagem criticando um funcionário da Geração Z que estava chorando no trabalho após ser solicitado a desmarcar uma consulta ao dentista. Isso nos leva a refletir sobre as dinâmicas de poder e a sensibilidade das gerações no ambiente de trabalho.
Quantas vezes a Geração Y, X e até os Baby Boomers não quiseram chorar ao receber uma resposta atravessada do chefe? Naquelas épocas sombrias de liderança, onde não havia diálogo, muitos se calavam, outros desafiavam o chefe e iam ao médico ou dentista e eram mandados embora, e muitos simplesmente seguravam o choro. A diferença agora é que vivemos em um tempo em que expressar emoções e vulnerabilidades tornou-se mais aceitável e, em muitos casos, esperado.
O chefe que expôs o descontentamento nas redes sociais não só mostrou falta de empatia, mas também imaturidade ao lidar com a situação. Criticar e estereotipar uma geração inteira por um comportamento específico é injusto e prejudicial. Estamos na era da flexibilidade, onde a cobrança é por resultados e não pelo sacrifício pessoal desnecessário.
Cada pessoa tem um limite de resistência à pressão, e cabe ao líder saber administrar as tensões da equipe. O incidente mostra que no caso a equipe inteira está com problemas, e todos precisam reavaliar suas condutas. Tanto o chefe quanto o funcionário precisam de apoio e orientação. Os tempos de lideranças autoritárias e sombrias deveriam ter acabado e substituídos por uma cultura de empatia e flexibilidade.
Em um mundo que valoriza cada vez mais a saúde mental e o bem-estar no trabalho, é crucial que líderes aprendam a navegar as águas da diversidade geracional com sensibilidade e respeito. A verdadeira liderança alcança resultados por meio da colaboração e entendimento e não através do medo e da exposição pública.
Vamos refletir e sucesso!
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