Pedro Paulo Galindo Morales
Sempre guardamos nossas “pedrinhas” seja ela boa ou má, não nos damos conta que, todas as emoções que guardamos em nossa mente, atrapalham o nosso desenvolvimento tanto pessoal como profissional.
Leitores. Rubens gostava de viver a vida com muita aventura, certa vez decidiu fazer uma trilha de montanha, a mais famosa daquela região, preparou-se fisicamente para a subida, estudando o terreno e planejando o roteiro.
Chegou o dia da partida, lá estava Rubens no começo do caminho, com todo animo e garra. Tudo era novo, sabia que precisava estar com seus músculos e pernas fortes para iniciar a caminhada, comprou uma mochila especial, daquelas com bolsos e armação de metal, capaz de levar tudo o que precisava para uma semana nas montanhas.
Conforme Rubens subia, se admirava com algumas paisagens, outras não atraiam sua atenção porem em todas elas Rubens decidiu guardar uma pedrinha de recordação. Quando chegou o terceiro dia a mochila estava tão pesada, que Rubens tinha dificuldade para caminhar pensou muitas vezes em se desfazer de alguma pedrinha, porem estava tão agarrado a elas que não conseguia, chegou a tal ponto que começou a se sentir mal e sem motivação para prosseguir a escalada.
Assim, como Rubens, guardamos nossas “pedrinhas” seja ela boa ou má, não percebemos que, todas as emoções, guardadas em nossa mente, atrapalham o nosso desenvolvimento tanto pessoal como profissional, devemos tentar esquecer aquilo que passou, o que foi bom deve permanecer em nossa vida como um sentimento e não como algo que a cada vez que lembramos nos traz um sentimento de perda, algo que não podemos ter mais, esse sentimento nos causa frustração.
As coisas que não foram boas, insistimos em guardar, geralmente essas são as maiores pedras em nossa mochila, são magoas, ressentimentos, desejo de vingança ou inveja ou indiferença.
Temos a mania de passar a vida nos apegando a objetos, conhecimentos, títulos ou simplesmente a coisas que não agregam nada a nossa vida que geralmente tornam a caminhada mais difícil, precisamos aprender a esvaziar a nossa mochila eliminando tudo aquilo que não vale a pena, aquilo que não contribui para nossa caminhada nessa montanha chamada vida, são sentimentos que causam peso em nossa mochila, guarde apenas o que você vai precisar para a caminhada como bons sentimentos por exemplo.
Não vale a pena subir a montanha com uma mochila pesada demais, você não vai conseguir chegar a seu objetivo, se livre de todas as pedrinhas acumuladas durante o caminho, elas apenas atrapalham a trilha da vida, sei que é difícil se livrar de certas “pedrinhas”, mas não custa nada tentar!
Vamos refletir sobre isso!